segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Cientistas receberão recursos do governo para combater desmatamento na Amazônia


O governo federal visa levar soluções sustentáveis para a região e mudar a lógica econômica, ainda associada ao desmatamento. l Foto: Pedro Biondi/Abr
 
Nos próximos dias serão anunciadas regras que pretendem atrair a comunidade científica para a Amazônia. A aposta do governo federal é financiar projetos de ciência e inovação tecnológica, a fundo perdido, para levar soluções sustentáveis para a região e mudar a lógica econômica, ainda associada ao desmatamento.
Os editais ainda não estão concluídos. Encarregado de acompanhar o desenho dos financiamentos, o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação, Carlos Nobre, adiantou à Agência Brasil, que “algumas propostas são voltadas para potenciais já reconhecidos da região, que passarão a ter mais conhecimento agregado e investimento, enquanto outras buscam soluções inovadoras”.
Em meio à expectativa sobre os temas contemplados no financiamento federal, uma aposta é que seja incluída a valoração dos serviços ambientais. O assunto vem sendo levantado tanto pelo governo quanto por organizações ambientais que defendem uma nova métrica para medir o desenvolvimento e crescimento do país, em substituição ao PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), incluindo indicadores ambientais na conta.
“Para que entrem no cálculo de mensuração da economia, precisamos entender o que são esses serviços, inclusive como o ciclo de carbono interage no aquecimento global”, antecipou Nobre.
O estímulo a cientistas e pesquisadores soma pelo menos R$ 100 milhões, já previamente aprovados pelo Comitê Orientador do Fundo da Amazônia, com aporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Esse dinheiro será usado para apoiar ações em sete grandes áreas [na Amazônia], que apontam o que precisa ser feito na região para mudar o paradigma do desenvolvimento”, explicou o secretário. Segundo ele, o volume de recursos pode ainda ser ampliado até a publicação dos editais.
Os detalhes dos editais estão sendo concluídos pela Financiadora de Estudos e Projetos [Finep] e ainda não têm data prevista para publicação.

Carolina Gonçalves, da Agência Brasil

Queimadas crescem 53% e cientista cobra fiscalização rigorosa


Neste ano, as queimadas já foram 40,2 mil. l Foto: Malene Thyssen/Wikimedia
 
O aumento na incidência de queimadas chega a nível alarmante. Dados comparativos entre os anos de 2007 e 2012 mostram um crescimento de 53,3% nos incêndios florestais. O centro-oeste e o nordeste são as regiões que registraram mais casos.
As informações foram obtidas a partir de uma compilação de dados feita pelo G1, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Para que o comparativo pudesse ser feito, os dados considerados datam do primeiro semestre de 2007 e do mesmo período em 2012.
Há cinco anos os registros marcavam 26,2 mil focos de incêndios florestais em todo o Brasil. Neste ano, as queimadas já foram 40,2 mil. O aumento absurdo tem explicação. Segundo o pesquisador do Inpe Alberto Setzer, são três fatores principais que colaboram para este cenário: clima seco, agropecuária e a falta de fiscalização.
A baixa precipitação é causada por fenômenos climáticos, entre eles o El Niño, que ocasiona a estiagem em países da América do Sul. No entanto, grande parte das queimadas é iniciada por consequência da ação humana, principalmente por produtores que incendeiam áreas florestadas para posteriormente serem utilizadas para fins agropecuários.
“A expansão da soja e de outras culturas ainda está ocorrendo. Com a questão do Código Florestal, que vai definir as áreas de desmate, muita gente está pensando que vai ser anistiada se desmatar. Você percebe uma consequência desta discussão no uso do fogo”, explicou Setzer.
O pesquisador ainda alerta para o fato de que, se os incêndios continuarem a crescer nestes níveis, as queimadas podem chegar a 200 ou 250 mil até o final do ano. Diante disso, ele cobra ações mais efetivas principalmente em relação à fiscalização, para que os criminosos sejam punidos com mais rigor. Com informações do G1.
Redação CicloVivo

NASA diz que aquecimento global é pior que o imaginado


Foram identificados verões “extremamente quentes” mais frequentes em 10% da superfície de terra. | Foto: Andreas Krappweis
 
“A mudança climática está aqui e é pior do que pensávamos”. Este é o titulo do artigo escrito pelo pesquisador norte-americano James Hansen, diretor do Instituto Goddard e Estudos Espaciais da Nasa, publicado no jornal Washington Post.
Hansen é um dos principais cientistas entre os que apoiam suas teses na existência do aquecimento global. Neste artigo recente ele diz que as projeções anteriores estavam certas quanto ao aumento das temperaturas, mas não eram corretas em relação ao tempo que isso levaria para acontecer.
Para o pesquisador, diversos eventos em que foram registradas temperaturas extremas podem ser considerados consequência das mudanças climáticas. Entre os citados, estão os recordes de temperatura que atingiram Moscou em 2010, o calor do verão francês de 2003 e a seca sentida no Texas e em Oklahoma no último ano.
A comprovação deste fato foi obtida a partir de análises feitas pela Nasa, considerando as temperaturas médias dos verões desde 1951, em que foram identificados verões “extremamente quentes” mais frequentes em 10% da superfície de terra, já que as análises desconsideraram as temperaturas nos oceanos.
O alerta de Hansen é feito diretamente à população mundial, que segundo ele, precisa entender que o principal causador do aquecimento global é a própria ação humana. “É pouco provável que as ações para reduzir as emissões de gases alcancem os resultados necessários enquanto o público não reconhecer que a mudança climática causada pelas ações humana está ocorrendo.” Com informações do Washington Post.

FONTE: CicloVivo

5 dicas práticas de como ter uma vida mais “verde”


Pegada de carbono é a marca que nós deixamos no planeta, seja por nossas atitudes ou pelo nosso consumo, ou seja, tudo o que fazemos tem algum impacto. Porém, existem maneiras práticas e baratas de torná-lo cada vez menor.
A primeira opção é ter uma bicicleta. Esse meio de transporte é correto em todos os aspectos, desde o cuidado com o meio ambiente, já que não polui, até o benefício que ele pode trazer a saúde de seus usuários.
Uma questão que aos poucos vira realidade em muitas grandes cidades e já se comprovou acessível e eficiente é a proposta de morar próximo ao local de trabalho. Essa solução evita tanto o desgaste físico e emocional do trabalhador, que reflete em seu desempenho profissional, quanto no meio ambiente, pois reduz drasticamente os congestionamentos e emissões de gases de efeito estufa a partir dos meios de transporte.
Reduzir o consumo de carne vermelha também é um jeito efetivo de minimizar a quantidade de gases de efeito estufa que nós emitidos como consequência da nossa alimentação. Isso não quer dizer que todos precisam se tornar vegetarianos, mas a carne vermelha pode ser substituída por outros alimentos durante a semana e consumida livremente aos finais de semana. Assim como o ciclismo, esse controle alimentar também pode beneficiar muito a saúde e ainda contribuir para o controle de doenças como a obesidade e o colesterol alto.
Ainda em relação à alimentação uma boa opção é o consumo de produtos locais e sazonais. Além de isso garantir que os alimentos chegarão ao consumidor final mais rapidamente e fresquinhos, a prática incentiva o desenvolvimento do comércio local, gerando renda e emprego na própria comunidade.
O consumo consciente é um dos pontos mais importantes para que a redução da pegada de carbono seja alcançada e é também um dos mais difíceis de serem colocados em prática. O ideal seria que as pessoas comprassem somente aquilo de que realmente precisam, para evitar desperdícios e o consumo exacerbado. A dificuldade está no fato de que o capitalismo é praticado em quase todo o mundo, com a filosofia totalmente inversa a essa.
Ter práticas de vida mais sustentáveis não significam necessariamente grandes mudanças ou gastos. Pelo contrário, muitas ideias para reduzir as emissões pessoais de gases de efeito estufa acabam gerando economia e estão acessíveis a qualquer pessoa.
Imagem: fatbmx.com
FONTE: CicloVivo

Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET


A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças. l Foto: Jardinagem Libertária
Com a facilidade das compras em supermercados e feiras livres, deixou-se de se cultivar hortaliças e temperos dentro de casa. Para voltar às origens e descobrir o prazer que este hobby pode nos proporcionar o Engenheiro Agrônomo, Juscelino Nobuo Shiraki, dá a dica de como se construir uma horta caseira suspensa, reutilizando garrafas PET.
A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças. Além disso, a horta caseira é decorativa e deixa um aroma agradável no ambiente. O espaço pode ser pequeno, porém, precisa ser ensolarado. Você pode aproveitar pequenos espaços em casa, como quintais ou varandas. É importante escolher as espécies certas para o espaço disponível em sua casa.
Material
- Tesoura; Alicate; Arame;
- Garrafa PET; Isopor; Manta para jardinagem;
- Terra preparada; Hortaliças.
Métodos
Com auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa. Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária. Para preparar o substrato que fica no fundo, vários materiais podem ser utilizados como, por exemplo, argila expandida e pedra britada, mas como a sugestão é um vaso suspenso, a escolha do material é importante. Neste caso usaremos isopor para ficar mais leve.
Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em seguida corte em círculo a manta de drenagem e coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente. O círculo deve ter o diâmetro um pouco maior que o diâmetro da garrafa.
Em um recipiente separado, prepare a terra. Para este tipo de plantio ela deve ser composta por 50% de terra comum e 50% de terra preta. Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado. Coloque sua hortaliça e ajeite bem, a seguir, adicione mais um pouco. Para que o solo fique firme, dê uma leva batidinha sob a mesa; este movimento fará a terra se assentar. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’. Este espaço é importante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada. Para finalizar, faça um gancho com o arame e amarre-o no gargalo da garrafa.

Tecnologia é essencial para reciclar isopor e embalagens leves


A dificuldade em transportar o isopor, por exemplo, limita a reciclagem. | Foto: Miguel Saavedra/SXC
 
A reciclagem é uma das ações mais incentivadas e acessíveis à população. No entanto, o sucesso dessa prática depende das ações individuais, mas também é imprescindível contar com políticas públicas, cooperativas e tecnologias, para que a maior quantidade possível de resíduos seja reaproveitada adequadamente.
Conforme reportagem de Alan Severiano, transmitida no Jornal Nacional, plástico, metal e vidro são itens constantemente separados pelos trabalhadores que atuam nas esteiras das cooperativas. Porém, em meio a essa separação existem itens que são normalmente descartados e vão direto para aterros sanitários. As embalagens de salgadinho e isopor são exemplos disso.
A explicação para a falta de interesse no material é o baixo custo, aliado à falta de compradores. Durante entrevista, Claudio Rodrigues, presidente de uma Cooperativa, explicou que a dificuldade em transportar o isopor, por exemplo, impede o sucesso do trabalho. O resíduo é muito leve e acaba ocupando muito espaço durante a logística.
Existem algumas ações pontuais que minimizam este problema. A empresa TerraCycle, por exemplo, trabalha com a logística reversa das embalagens de salgadinhos, chocolate, entre outros alimentos, que são utilizadas como matéria-prima para a fabricação de bolsas, estojos e nécessaires. Uma das fabricantes de salgadinhos ainda reaproveita as embalagens para fazer prateleiras para novos produtos.
Quanto ao isopor, a reportagem mostrou uma cooperativa paulistana, equipada com uma máquina capaz de triturar e retirar o ar do isopor, para que ele tenha o tamanho reduzido e facilite o transporte. Em consequência desse processo a cooperativa compra o isopor a 50 centavos o quilo e consegue vendê-lo por 90 centavos. O investimento traz um retorno bastante positivo à cooperativa, mostrando como o processo de separação de resíduos e reciclagem pode ser ainda mais eficiente e lucrativo. Com informações do Jornal Nacional.

Fonte: Redação CicloVivo

Inventor mineiro cria computador feito com garrafas PET




Um jovem mineiro descobriu uma maneira de transformar garrafas PET em gabinete de computador. O desenvolvimento desta tecnologia resultou em um aparelho leve e pequeno, chamado de EcoPC.
Morador de São Lourenço, Minas Gerais, Adriano Reis Carvalho percebeu durante uma enchente que muitas garrafas plásticas eram jogadas na rua, o que prejudicava a cidade. Ele então pensou que este material poderia ser usado para fazer um computador e colocou a ideia em prática. Após muitas tentativas concluiu um protótipo.
O projeto do EcoPC teve o apoio de catadores de lixo da cidade, que vendiam as PETs já prensadas. "Demorei um ano para conseguir alcançar o resultado final. Com 20 garrafas, criei o primeiro EcoPC", disse Carvalho, que possui uma empresa Aja Tecnologia com dois sócios.
As garrafas poderiam ser modeladas da maneira que quisesse e ele optou por criar um gabinete pequeno de cinco por 18 centímetros, que pesa apenas 800 gramas, e ajuda a reforçar a ideia de PC sustentável. "O EcoPC é mais leve e oito vezes menor que um computador padrão, o que ajuda a diminuir os gases do efeito estufa, pois no mesmo veículo que seria transportado X computadores, nós poderíamos transportar muito mais unidades", afirmou Carvalho em entrevista ao Olhar Digital.
Assim como a parte externa, a interna também é ecológica, pois foi inserido uma placa mãe de baixo consumo energético. Desta forma, o PC sustentável pode apresentar um terço a menos de gasto. "Enquanto um computador tradicional gasta 60 W de energia, o EcoPC gasta 20,7 W”.
Os computadores têm vida curta e para evitar o problema da acumulação de lixo eletrônico a empresa criou um programa de reciclagem do produto. Com dois ou três anos de uso, a companhia se propõe a comprar os EcoPCs obsoletos para reciclá-los e fazer novas máquinas.
No momento, os sócios buscam investimento do governo ou empresas privadas. Uma ideia que deve ser testada em breve é desenvolver novos equipamentos com a mesma técnica. O equipamento está em processo de ser patenteado e ainda não é comercializado. Com informações do Olhar Digital.
Redação CicloVivo

Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia.php/5267/inventor_mineiro_cria_computador_feito_com_garrafas_pet/

sábado, 21 de julho de 2012

Coleta Seletiva: Dicas rápidas

A Coleta Seletiva é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, como, por exemplo: papéis, plásticos, vidros e metais, previamente separados em categorias ou não. O lixo seco reciclável pode ser coletado diretamente através de iniciativas municipais ou cooperativas, nas cidades onde já existe efetivamente a coleta seletiva que recolhe na fonte geradora (residências, comércios, escolas e indústrias) estes resíduos sólidos, para serem reutilizados ou reciclados. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) dos 5564 municípios do País, só 994 têm coleta seletiva. No entanto, esses dados ainda não são, nem de longe razoáveis, exigindo esforços mais intensos dos municípios no trato desta questão do lixo.

Pretendo neste post, dar umas dicas rápidas de como iniciar e realizar uma coleta seletiva na sua casa, os sites que me ajudaram a entender o processo e achar um local para você possa levar seu lixo.
O lixo seco tem valor comercial imediato, através do processamento em indústrias que realizam a reciclagem. O lixo úmido será decomposto por fungos e bactérias e só teria via de regra um valor comercial, caso fosse decomposto em composteiras para obtenção de adubo, ou tratado em aterros controlados gerando bioagás (um sonho muito longínquo aqui no Brasil). Se você perceber, bom eu percebi depois que comecei a realizar a coleta seletiva, que a maior parte de lixo doméstico é o lixo seco.
Seguindo então uma separação simples entre lixo seco e lixo úmido, o que tive que fazer inicialmente foi apenas arrumar um local para a deposição do lixo seco (improvisei uma caixa de papelão com saco de lixo dentro):

E para o lixo úmido (orgânico) continuei a utilizar a mesma lixeira que eu já utilizava anteriormente:

Uma dica para reduzir o volume do lixo é amassar as garrafas pet. Outra dica é nas embalagens tetrapak® , antes de colocar no saco de lixo enxaguar com ¼ de água, cortar as quatro pontas da caixa deixar secar, e só depois colocar junto com os outros materiais:
Amassar as garrafas diminui o seu volume e cortar as pontas de embalagens tetrapak evita acúmulo de material orgânico

Após essa etapa inicial, faz-se necessário descobrir algum local que receba os recicláveis. O Rota da Reciclagem disponibiliza um bom serviço de consulta, onde a partir da digitação do endereço, o site lista uma série de Cooperativas de catadores e Pontos de entrega voluntária, mais perto de sua residência. Para quem é do Rio de Janeiro, o site da Coleta Seletiva Solidária do Instituto Estadual de Meio Ambiente, também disponibiliza uma lista com várias Cooperativas de Catadores.

O terceiro passo é armazenar adequadamente o lixo reciclável separado em um local seco, até que você obtenha um bom volume, para que periodicamente você leve a Cooperativa ou ao Ponto de coleta mais próximo. O lixo úmido eu continuo descartando como fazia anteriormente.
Além da certeza cidadã de que estou fazendo algo que irá diminuir o lixo, incentivo também o uso desta temática da coleta seletiva, como uma prática que, pode funcionar bem como uma ação de educação ambiental, desde que, sensibilize os envolvidos a reflexões mais profundas sobre a origem do lixo; a sua destinação inadequada em lixões; sobre os problemas ambientais como, por exemplo, poluição do solo, água, ar; problemas sociais como catadores que trabalham em condições desumanas nos lixões; sobre as relações de consumo e desperdício; sobre o entendimento do funcionamento da cadeia de produção capitalista; entre outros aspectos que não somente ensinar a separar o lixo em lixeiras coloridas.

Educação ambiental não é campanha de “Não jogue lixo no chão!”

Sabemos que a consciência ecológica emerge, ao longo da história recente, diante de uma realidade insustentável que ameaça a qualidade de vida das pessoas em um mundo, onde a tecnologia industrial e a explosão da população caminham, lado a lado, a degradação do meio ambiente.

No entanto, apenas o “crescimento da consciência da importância da preservação da natureza, que vem se dando nos últimos 30 anos em todo o mundo, não fez com que a sociedade atual viesse progressivamente diminuindo a destruição do meio ambiente.” (Gimarães, 2007).
Por que será que então, ao longo deste tempo, não vimos uma melhora significativa nos problemas ambientais? Por que será que a Educação Ambiental que muitos acreditam ser a “salvação da humanidade” não tem resolvido o problema apenas “conscientizando” a população.

Uma educação ambiental crítica deve ir além de campanhas de conscientização do tipo "Não jogue lixo no chão".

Como já foi dito aqui neste blog a Educação Ambiental NÃO conscientiza ninguém.

E para que as pessoas se sensibilizem, se motivem e se envolvam em relação aos problemas socioambientais é preciso que o trabalho da Educação Ambiental esteja imerso em uma proposta que considere a questão ambiental, e a contextualize em relação ao processo social, histórico, político e cultural, estabelecendo subsídio para que os sujeitos envolvidos possam se situar como cidadãos integrantes de um meio social, haja vista que somos seres sociais e como integrantes de um meio natural, pois também somos seres biológicos, sem é claro dicotomizar estas duas visões.

A Educação Ambiental deve também favorecer o desenvolvimento de um posicionamento crítico, tornado os sujeitos envolvidos em cidadãos capazes de rediscutir valores existentes em sua realidade, muitas das vezes impostos por uma cultura vigente, além propor alternativas aos problemas, incentivando a participação popular e o protagonismo social.
Os problemas socioambientais só serão resolvidos através da participação dos atores sociais envolvidos, quando estes se interessarem pelo problema e a partir daí se posicionarem na resolução do mesmo. Logo esta participação depende de uma mobilização civil, que motivada por um objetivo em comum pode trazer efetivamente a atuação de atores sociais comprometidos com o processo.
Deu para perceber o quão complexo é uma ação em Educação Ambiental. É imprescindível a reflexão crítica dos atores envolvidos na problemática para que estes exerçam seus papéis sociais. Apenas a “conscientização das pessoas” em nada sensibilizará, motivará e mobilizará a população a, por exemplo: “Não jogar lixo no chão!”, se por trás disso tudo, não estiver uma contextualização social, histórica, política e cultural deste problema… Que envolva os sujeitos envolvidos, para que estes atuem como cidadãos e, a partir daí sim não joguem no chão!


Referência:

GUIMARÃES, M. A formação de educadores ambientais. Campinas, SP: Papirus (Coleção Papirus Educação) 2007, 174p.

O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL?

A Educação Ambiental é um processo participativo, onde o educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e na busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.


VALORES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental deve buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando o aluno a analisar criticamente o princípio antropocêntrico, que tem levado à destruição inconsequente dos recursos naturais e de várias espécies. É preciso considerar que:

A natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital;

As demais espécies que existem no planeta merecem nosso respeito. Além disso, a manutenção da biodiversidade é fundamental para a nossa sobrevivência;

É necessário planejar o uso e ocupação do solo nas áreas urbanas e rurais, considerando que é necessário ter condições dignas de moradia, trabalho, transporte e lazer, áreas destinadas à produção de alimentos e proteção dos recursos naturais.

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA

A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização. O que nela se faz, se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.
Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua consequência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.
Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares.
A fundamentação teórico/prática dos projetos ocorrerá por intermédio do estudo de temas geradores que englobam palestras, oficinas e saídas a campo. Esse processo oferece subsídios aos professores para atuarem de maneira a englobar toda a comunidade escolar e do bairro na coleta de dados para resgatar a história da área para, enfim, conhecer seu meio e levantar os problemas ambientais.
Os conteúdos trabalhados serão necessários para o entendimento dos problemas e, a partir da coleta de dados, à elaboração de pequenos projetos de intervenção.
Considerando a Educação Ambiental um processo contínuo e cíclico, o método utilizado pelo Programa de Educação Ambiental para desenvolver os projetos e os cursos capacitação de professores conjuga os princípios gerais básicos da Educação Ambiental (Smith, apud Sato, 1995).
Princípios gerais da Educação Ambiental:

· Sensibilização: processo de alerta, é o primeiro passo para alcançar o pensamento sistêmico;
· Compreensão: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem os sistemas naturais;
· Responsabilidade: reconhecimento do ser humano como principal protagonista;
· Competência: capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema;
· Cidadania: participar ativamente e resgatar direitos e promover uma nova ética capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.
A Educação Ambiental, como componente essencial no processo de formação e educação permanente, com uma abordagem direcionada para a resolução de problemas, contribui para o envolvimento ativo do público, torna o sistema educativo mais relevante e mais realista e estabelece uma maior interdependência entre estes sistemas e o ambiente natural e social, com o objetivo de um crescente bem estar das comunidades humanas.
Se existem inúmeros problemas que dizem respeito ao ambiente, isto se deve em parte ao fato das pessoas não serem sensibilizadas para a compreensão do frágil equilíbrio da biosfera e dos problemas da gestão dos recursos naturais. Elas não estão e não foram preparadas para delimitar e resolver de um modo eficaz os problemas concretos do seu ambiente imediato, isto porque, a educação para o ambiente como abordagem didática ou pedagógica, apenas aparece nos anos 80.
A partir desta data os alunos têm a possibilidade de tomarem consciência das situações que acarretam problemas no seu ambiente próximo ou para a biosfera em geral, refletindo sobre as suas causas e determinarem os meios ou as ações apropriadas na tentativa de resolvê-los.
As finalidades desta educação para o ambiente foram determinadas pela UNESCO, logo após a Conferência de Belgrado (1975) e são as seguintes:
"Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas com ele relacionados, uma população que tenha conhecimento, competências, estado de espírito, motivações e sentido de empenhamento que lhe permitam trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais, e para impedir que eles se repitam”.

Fonte: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARQUE CINTURÃO VERDE DE CIANORTE
http://www.apromac.org.br/ea005.htm

terça-feira, 17 de julho de 2012

Cada lixo em seu lugar

Há, ainda, uma categoria de resíduos que, embora possam ser reaproveitados, não devem ir para a reciclagem comum. A lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, recomenda que fabricantes, comerciantes e importadores de produtos como pilhas, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos recolham esses materiais para encaminhá-los à reciclagem ou dar a eles outra destinação adequada. Essa logística reversa, porém, ainda está em fase de estudos, e não há prazo para sua implantação. "A nova política de resíduos sólidos requer ações totalmente diferentes do sistema atual de descarte de lixo. É preciso, por exemplo, oferecer ao consumidor uma cadeia de coleta eficiente", explica a ambientalista Ana Maria Domingues Luz, presidente do Instituto Gea, de São Paulo. Veja, a seguir, como descartar sete tipos de lixo complicados.

MEDICAMENTOS
Por que requerem descarte especial:
as substâncias químicas dos remédios podem contaminar o ambiente quando eles são jogados no lixo comum, na pia ou no vaso sanitário. Além disso, o descarte inadequado de frascos contendo restos de medicamentos pode trazer risco à saúde de outras pessoas.

RADIOGRAFIA
Por que requer descarte especial:
chapas de raio X levam prata em sua composição, metal nobre que pode ser reutilizado na confecção de joias e certos utensílios. Jogar radiografias no lixo comum, portanto, é um tremendo desperdício. Mas, como o processo de recuperação da prata pode gerar resíduos tóxicos, as chapas também não devem ir para a reciclagem comum

CARTUCHOS DE TINTA E TONER
Por que requerem descarte especial:
não devem ser encaminhados para a reciclagem comum para evitar o manuseio incorreto. Quando lavados em água corrente, por exemplo, cartuchos e toners podem contaminar o sistema de abastecimento. A manipulação do material também traz risco à saúde. O conteúdo do toner, um pó extremamente fino, pode atingir os pulmões se inalado
Onde descartar: a HP recolhe cartuchos e toners, além de outros equipamentos da marca, mas é preciso juntar cinco cartuchos de toner ou dez de tinta para solicitar o recolhimento por meio do site da empresa. A Epson disponibiliza postos de coleta em algumas lojas revendedoras

LÂMPADA FLUORESCENTE
Por que requer descarte especial:
o vapor de mercúrio do interior da lâmpada é tóxico e contamina o ar quando o vidro se rompe.

sábado, 14 de julho de 2012

Produção Mais Limpa


Você já ouviu falar em Produção Mais Limpa ou P+L?

A Produção Mais Limpa é um valioso instrumento na Prevenção da Poluição e já está sendo adotado por algumas indústrias. Esse conceito propõe a substituição dos processos industriais convencionais, os quais sempre foram desenvolvidos de forma tradicional, por processos cíclicos que imitam a sabedoria da natureza.

Dessa forma, evita-se assim a geração de resíduos que necessitam ser tratados e obrigam a aplicação das tecnologias de fim-de-tubo - tecnologias que não focam na identificação da causa do problema na fonte, atuando apenas no final do processo produtivo.

Durante anos, os países desenvolvidos têm usado técnicas de fim-de-tubo (ou “end of pipe”), trabalhando principalmente no tratamento de resíduos e emissões, gerados num processo produtivo.

Apesar de essas técnicas terem sido efetivas na redução da poluição e, muitas vezes, terem representado a única opção disponível, são ao mesmo tempo, uma abordagem de alto custo e não completamente eficientes. Hoje, muitos países desenvolvidos e as indústrias, ali presentes, buscam utilizar a abordagem da produção mais limpa para reduzir os problemas ambientais.

A produção mais limpa procura tratar o problema ambiental reduzindo o desperdício durante o processo de produção, ao invés de tratá-lo após o seu surgimento. A grande diferença entre controle de poluição e produção mais limpa é que a primeira aborda o problema depois de seu evento, sendo assim reativa. Enquanto que a produção mais limpa representa uma filosofia de antecipação e prevenção que induz as empresas a se voltarem para a origem de seus problemas ambientais.

1 - O que é Produção Mais Limpa (P+L)?

Produção Mais Limpa significa a aplicação contínua de uma estratégia econômica, ambiental e tecnológica integrada aos processos e produtos, a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, água e energia, através da não geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados, com benefícios ambientais e econômicos para os processos produtivos.(Definição: UNIDO).

2 - Quais são os objetivos da adoção da Produção Mais Limpa

Aumentar a vantagem econômica e competitiva da empresa.
Racionalizar o uso de insumos.
Reduzir os desperdícios.
Minimizar a geração de resíduos, diminuindo os impactos ambientais.
Aumentar a competitividade, atualizando a empresa de acordo com as exigências do mercado.
Adequar os processos e produtos em conformidade com a legislação ambiental.
Permitir a obtenção de indicadores de eficiência.
Documentar e manter os resultados obtidos.
Promover e manter a boa imagem da empresa, divulgando a ecoeficiência da produção e a qualidade dos produtos oferecidos.

  • 3 - Quais são as vantagens da Produção Mais Limpa?Redução dos custos de produção e aumento da eficiência e competitividade.Redução das infrações aos padrões ambientais previstos na legislação.
    Diminuição dos riscos de acidentes ambientais.
    Melhoria das condições de saúde e segurança do trabalhador.
    Melhoria da imagem da empresa junto aos consumidores, fornecedores e poder público. Ampliação das perspectivas de mercado interno e externo.
    Acesso facilitado às linhas de financiamento.
    Melhor relacionamento com os órgãos ambientais, com a mídia e a comunidade.

  • 4 - Quais são os benefícios da Produção Mais Limpa?

    Para a produção:
    Redução no consumo de matéria-prima, energia e água.
    Redução de resíduos e emissões.
    Reúso de resíduos de processo.
    Reciclagem de resíduos.

    Para os produtos:
    Redução de desperdícios (Ecodesign).
    Uso de material reciclável para novos produtos.
    Diminuição do custo final. Redução de riscos.

  • 5 - Produção Mais Limpa e Técnicas de Fim de Tubo: qual é a diferença?

    Produção Mais Limpa é uma ação preventiva que busca evitar, por exemplo, a geração de resíduos por meio do aproveitamento máximo das matérias-primas utilizadas durante o processo produtivo. Já as Técnicas de Fim de Tubo são ações que apenas ajudam a diminuir o impacto ambiental de determinados resíduos, ao dar-lhes tratamento. Portanto, o Fim de Tubo só é válido para tratar aqueles resíduos que não puderam ser evitados no processo, sendo considerado uma alternativa de remediação, enquanto a Produção Mais Limpa é uma proposta de solução.

    6 - Quais são as etapas para a implementação da Produção Mais Limpa?

    É a aplicação de técnica ou conjunto de técnicas em uma área contaminada, visando a remoção ou contenção dos contaminantes presentes, de modo a possibilitar a sua reutilização, com limites aceitáveis de riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
  • OCEANO PACÍFICO ESTÁ SE TRANSFORMANDO EM LIXÃO A CÉU ABERTO

    Pesquisadores mostram que animais têm se alimentado de plástico.
    Correntes marítimas levam lixo da costa para o mar aberto.

    No maior oceano do planeta, uma sopa intragável, mistura de plástico, plâncton, lixo e alimento bóia a 1,6 mil quilômetros da costa entre a Califórnia e o Havaí. Não se sabe exatamente seu tamanho, mas estimativas indicam que o lixão maritmo do Oceano Pacífico teria área maior que a soma dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.

    A poluição alcança um ambiente em que seres humanos raramente estão presentes, pela pouca quantidade de ilhas. O lixo cria anomalias, – como a tartaruga que cresceu com um anel de plástico em volta do casco – e mata os moradores do mar.

    Descoberta por acaso

    O capitão Charles Moore viajava pelo Pacífico, entre o Havaí e a Califórnia, quando resolveu arriscar um novo caminho. "Foi perturbador". Dia após dia não víamos uma única área onde não houvesse lixo. E tão distantes do continente”, lembra o capitão.

    Como um descobridor nos tempos das navegações, Charles Moore foi o primeiro a detectar a massa de lixo. E batizou o lugar de Lixão do Pacífico. Primeiro, viu pedaços grandes de plástico, muitos deles transformados em casa pros mariscos. Depois, quando aprofundou a pesquisa, o capitão descobriu que as águas-vivas estavam se enrolando no nylon e engolindo pedaços de plástico.

    Ele percebeu que mesmo onde parecia limpo, havia dejetos microscópicos, que estariam sendo ingeridos por organismos marinhos minúsculos e até pelos maiores. Albatrozes, por exemplo, tinham um emaranhado de fios dentro do corpo.

    "Antes não havia plástico no mar, tudo era comida. Então os animais aprenderam a comer qualquer coisa que encontram pela frente. Você pode ver aqui que eles tentaram comer isso. Mas não conseguiram", diz o capitão.

    Com a peneira na popa, o capitão e sua equipe filtram a sopa de plástico e fazem medições. Já descobriram, por exemplo, que 26% do lixo vem de sacolas de supermercado. Numa análise feita com 670 peixes, encontraram quase 1,4 mil fragmentos de plástico.

    São informações valiosas, fonte de pesquisa e argumentos pra grande denúncia de Charles Moore: "Gostaria que o mundo inteiro percebesse que o tipo de vida que estamos levando, isso de jogar tudo fora, usar tantos produtos descartáveis. Isso está nos matando. Temos que mudar se quisermos sobreviver."

    Da praia para as águas profundas

    Um gesto despreocupado, uma simples garrafa de plástico esquecida numa praia da Califórnia. Muitas vezes ela é devolvida pelas ondas e recolhida pelos garis. Mas grande parte do lixo plástico que é produzido nessa região acaba embarcando numa longa e triste viagem pelo Oceano Pacifico.

    Pode ser também depois de uma tempestade. O plástico jogado nas ruas é varrido pela chuva, entra nas galerias fluviais das cidades e chega até o mar ou vem de rios poluídos que desembocam no oceano.

    No caminho, os dejetos do continente se juntam ao lixo das embarcações e viajam até uma região conhecida como o Giro do Pacífico Norte. Diversas correntes marítimas que passam às margens da Ásia e da Ámerica do Norte acabam formando um enorme redemoinho feito de água, vida marinha e plástico.

    Lixo encalhado

    Em Kamilo Beach, uma praia linda e deserta de uma região quase desabitada do Havaí, há tantos dejetos marítimos que o lugar acabou virando um lixão a céu aberto. Basta procurar um pouquinho para descobrir a origem de tudo o que chega até a praia. Em um pedaço de plástico, caracteres chineses. Uma bóia de pescadores, que provavelmente veio do Japão. Um pouco mais adiante, o pedaço de um tanque de plástico com ideogramas coreanos.

    O pior é que Kamilo Beach está mais de 1,5 mil quilômetros distante do Lixão do Pacífico, no extremo sudoeste da ilha de Hilo, no Havaí. A praia dificilmente vê um gari. E o plástico que chega lentamente pelo mar vai ficando esquecido no paraíso.

    Há dois anos, depois que se mudaram para cá, Dean e Suzzane Frazer resolveram fazer de Kamilo um alerta planetário. Suzanne se pergunta: "Será que o governo japonês, por exemplo, sabe quanto plástico o Japão esta mandando para o Havaí?"

    Dean vem trazendo um galão que, sem dúvida, chegou da Ásia. Tem também tubo de shampoo usado nos Estados Unidos e sacos de plástico sabe-se lá de onde. Agora, são só farrapos do mar. As mordidas impressas no plástico levaram os ambientalistas a mudar de alimentação. Eles afirmam que as toxinas estão se acumulando ao longo da cadeia alimentícia, fazendo com que os resíduos do plástico cheguem ao ser humano.

    O casal toma notas, calcula as quantidades, recolhe equipamentos de pesca para saber os pesos e as medidas de cada tipo de poluição. "Não temos a tecnologia para remover pedaços de plástico minúsculos da areia. Não temos também um equipamento submarino para retirar os dejetos de dentro do mar. Como poderíamos filtrar o oceano inteiro?", pergunta Suzanne.

    Não é pessimismo. Por enquanto, praticamente nada está sendo feito e não dá para dizer que existe um ou outro culpado: Todos usam e abusam do plástico.
    Disponível em:
    http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1003163-5602,00.html

    Efeitos do plástico e a grande porção de lixo do Pacífico


    albatroz e lixo
    Image courtesy Algalita Marine Research FoundationA população de albatroz foi devastada pelo plástico
    O plástico afetou severamente os albatrozes, que percorrem um grande caminho do norte do Oceano Pacífico. Eles geralmente apanham o alimento onde quer que esteja, o que faz muitos pássaros ingerirem plástico e outros lixos, levando-os a morte. Na Ilha Midway, que fica em contato com partes da Porção de Lixo Oriental, os albatrozes dão à luz a 500.000 filhotes anualmente. Duzentos mil deles morrem, muitos pelo consumo de plástico que seus pais lhes dão, confundindo-o com comida. No total, mais de um milhão de pássaros e animais marinhos morrem por ano, seja porque ingeriram plástico e outros lixos ou porque ficaram presos neles.

    Além de acabar com os animais selvagens, o plásticos e outros detritos danificam barcos e equipamentos submarinos, espalham-se pelas praias, impedem as pessoas de nadarem e prejudicam as indústrias de pesca local e comercial. O problema do plástico e outros lixos acumulados afeta praias e oceanos do mundo inteiro, incluindo os dois pólos. As massas de terra que acabam no caminho dos redemoinhos giratórios recebem grande quantidade de lixo. As 19 ilhas do arquipélago havaiano, incluindo a Midway, recebem quantidades maciças de lixo lançadas dos redemoinhos. Boa parte do lixo é antiga. Algumas praias ficam cobertas de 1,5m a 3m de lixo, enquanto outras ficam cheias de "areia plástica", milhões de pedacinhos, como se fossem grãos, de plástico que são praticamente impossíveis de limpar.

    A maior parte desse lixo não vem dos navios - 80% do lixo do oceano origina-se da terra. O resto vem de navios comerciais e particulares, de equipamentos de pesca, de plataformas petrolíferas (em inglês) e da queda de contêiners no mar (seus conteúdos freqüentemente são levados pelas águas e chegam às costas distantes anos depois).

    Alguns esforços podem ajudar a lutar contra a maré do lixo. Os tratados internacionais que proíbem o despejo de lixo no mar devem ser reforçados. A água de esgoto não tratada não deveria desaguar no oceano. Muitas comunidades e alguns países que se encontram em pequenas ilhas acabaram com o uso de sacolas plásticas. Essas sacolas geralmente são recicláveis, mas bilhões delas são jogadas fora todo ano. Nas Ilhas Havaianas, programas de limpeza levam voluntários às praias para recolherem o lixo, mas algumas delas, mesmo as que passam por limpezas regulares, ainda estão repletas de camadas grossas de lixo.

    Os cientistas que estudaram o problema afirmam que recolher todo o lixo do oceano é simplesmente impossível, além de prejudicar o plâncton e outras vidas marinhas. Em algumas áreas, podem ser coletados grandes fragmentos, mas não é possível, por exemplo, limpar completamente uma parte do oceano que amplia a área de um continente e estende-se mais de 30m abaixo da superfície.

    Praticamente todos os especialistas que falam do assunto levantam o mesmo ponto: depende do controle do lixo na terra, de onde vem a maior parte dele. Eles recomendam convencer as empresas a encontrarem alternativas para o plástico, especialmente seguras, em relação ao ambiente, e com embalagem reutilizável. Programas de reciclagem deveriam ser ampliados para acomodar mais tipos de plástico, e a população deveria ser educada sobre seu valor.

    Em outubro de 2006, o governo dos Estados Unidos estabeleceu o Monumento Marinho das Ilhas Havaianas do Noroeste. Essa longa faixa de ilhas, localizadas a noroeste do Havaí, freqüentemente, entram em contato com a Porção de Lixo Oriental. Após a criação do monumento, o congresso aprovou a legislação para aumentar os fundos para os esforços de limpeza e obrigou que várias agências governamentais expandissem seu trabalho de limpeza. Pode ser um passo importante, especialmente se levar a uma maior atenção do governo para um problema que, embora terrível, apenas recebeu atenção científica séria no início da década de 90.

    Disponível: http://ciencia.hsw.uol.com.br/lixo-pacifico.htm

    Por que o maior depósito de lixo do mundo está no Oceano Pacífico?

    Na vastidão do norte do Oceano Pacífico, existe o Redemoinho Subtropical do Pacífico Norte, um lento espiral de correntes, criado por um sistema de alta pressão de correntes de ar. A área é um deserto oceânico, cheio de fitoplânctons minúsculos, mas com alguns peixes e mamíferos grandes. Devido à falta de peixes grandes e ventos suaves, pescadores e marinheiros raramente viajam pelo redemoinho. Mas a área tem mais coisa além de plâncton: lixo, milhões de quilos de lixo, a maioria plástica. É o maior depósito de lixo do mundo, que flutua no meio do oceano.
    água viva presa no lixo
    Imagem cedida por Algalita Marine Research Foundation Na vasta área da Grande Porção de Lixo do Pacífico, a água-viva e outros animais que se alimentam por filtragem, freqüentemente consomem o lixo flutuante ou ficam presos nele
    O redemoinho realmente deu origem a duas grandes massas de lixo que se acumulam, conhecidas como Porções de Lixo do Pacífico Ocidental e Oriental, às vezes, chamados coletivamente de Grande Porção de Lixo do Pacífico. A Porção de Lixo Oriental flutua entre o Havaí e a Califórnia; os cientistas estimam que seu tamanho é duas vezes maior o estado americano do Texas. A Porção de Lixo Ocidental se forma a leste do Japão e a oeste do Havaí. Cada massa de refugo que gira é maciça e recolhe o lixo de todo o mundo. As porções são ligadas por uma fina corrente de 3720km de comprimento chamada de Zona de Convergência Subtropical. Vôos de pesquisa mostraram o acúmulo de quantidades significativas de lixo também na Zona de Convergência.
    As porções de lixo apresentam vários perigos à vida marinha, à pesca e ao turismo. Mas antes de discutirmos sobre eles, é importante analisar o papel do plástico. O plástico constitui 90% de todo o lixo que bóia nos oceanos do mundo. O United Nations Environment Program (Programa Ambiental das Nações Unidas) estimou, em 2006, que cada milha quadrada do oceano abriga 46.000 pedaços de plásticos flutuantes. Em algumas áreas, a quantidade de plástico supera a quantidade de plâncton por uma relação de seis para um. Dos mais de 100 bilhões de quilogramas de plástico que o mundo produz por ano, cerca de 10% acabam no oceano. Setenta por cento disso finalmente afunda, prejudicando a vida no fundo do oceano. O resto flutua; boa parte termina nos redemoinhos e nas porções de lixo maciças que se formam, com o plástico sendo levado pelas águas a uma costa distante.
    O principal problema com o plástico - além de sua quantidade enorme - é que ele não é biodegradável. Nenhum processo natural consegue eliminá-lo. Especialistas apontam que a durabilidade que torna o plástico tão útil às pessoas é o que também o torna tão prejudicial à natureza. Ao contrário, o plástico fotodegrada. Um isqueiro jogado ao mar se fragmentará em pedaços menores de plástico sem se quebrar em compostos mais simples, o que os cientistas estimam que poderia levar centenas de anos. Os pequenos pedaços de plástico produzidos pela fotodegradação são chamados de lágrimas de sereia ou grãos.
    Essas partículas minúsculas podem ser sugadas pelos animais que se alimentam por filtragem e prejudicar seus corpos. Outros animais marinhos comem o plástico, que pode envenená-los ou levá-los a bloqueios fatais. Os grãos também têm a propriedade traiçoeira de absorver produtos químicos. Ao longo do tempo, mesmo os produtos ou venenos que se misturam à água podem tornar-se altamente concentrados à medida que são eliminados pelos grãos. Essas massas venenosas ameaçam toda a cadeia alimentar, especialmente quando ingeridas por animais que se alimentam por filtragem que, geralmente, são devorados por criaturas grandes.

    Atitudes responsáveis

    1. Tampe suas panelas enquanto cozinha
    Parece óbvio, não é? E é mesmo! Ao tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.
    2. Use uma garrafa térmica com água gelada
    Compre daquelas garrafas térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros. Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã. Você terá água gelada até a noite e evitará o abre-fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um copo d’água.
    3. Aprenda a cozinhar em panela de pressão
    Acredite... dá pra cozinhar tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe, etc. Muito mais rápido e economizando 70% de gás.
    4. Cozinhe com fogo mínimo
    Se você não faltou às aulas de física no 2º grau você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.
    5. Antes de cozinhar, retire da geladeira todos os ingredientes de uma só vez
    Evite o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc.
    6. Coma menos carne vermelha
    A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda/criação o de gado? Pois é: É metano, um gás inflamável, poluente, e megafedorento. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você ter uma idéia: Para produzir 1kg de carne vermelha é necessário 200 litros de água potável. O mesmo quilo de frango só consome 10 litros.
    7. Não troque o seu celular
    Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer Zé Mané tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando- a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.
    8. Compre um ventilador de teto
    Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condicionado. Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.
    9. Use somente pilhas e baterias recarregáveis
    É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

    11. Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes
    Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente. Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.
    10. Limpe ou troque os filtros o seu ar condicionado
    Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.
    12. Escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético
    Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).
    13. Não deixe seus aparelhos em standby
    Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.
    14. Mude sua geladeira ou freezer de lugar
    Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!
    15. Descongele geladeiras e freezers antigos a cada 15 ou 20 dias
    O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.
    16. Use a máquina de lavar roupas/louça só quando estiverem cheias
    Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.
    17. Retire imediatamente as roupas da máquina de lavar quando estiverem limpas
    As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia elétrica.
    18. Tome banho de chuveiro
    E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.
    19. Use menos água quente
    Aquecer água consome muita energia. Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.
    20. Pendure ao invés de usar a secadora
    Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.
    21. Nunca é demais lembrar: recicle
    Recicle no trabalho e em casa. Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).
    22. Faça compostagem
    Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.
    23. Reduza o uso de embalagens
    Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria.
    24. Compre papel reciclado
    Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o papel comum, e poupa nossas florestas.
    25. Utilize uma sacola para as compras
    Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Quando for ao supermercado, leve uma sacola de feira ou suas próprias sacolinhas plásticas.
    26. Plante uma árvore
    Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde .
    27. Compre alimentos produzidos na sua região
    Fazendo isso, além de economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.
    28. Compre alimentos frescos ao invés de congelados
    Comida congelada, além de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida. É uma praticidade que nem sempre vale a pena.
    29. Compre orgânicos
    Por enquanto, alimentos orgânicos são um pouco mais caros pois a demanda ainda é pequena no Brasil. Mas você sabia que, além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura "tradicional"? Se toda a produção de soja e milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de orgânicos para que os preços possam cair com o tempo.
    30. Ande menos de carro
    Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo (bicicleta ou a pé). Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.
    31. Não deixe o bagageiro vazio em cima do carro
    Qualquer peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro vazio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do ar.
    32. Mantenha seu carro regulado
    Calibre os pneus a cada 15 dias e faça uma revisão completa a cada seis meses, ou de acordo com a recomendação do fabricante. Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.
    33. Lave o carro a seco
    Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem. Procure no seu posto de gasolina ou no estacionamento do shopping.
    34. Quando for trocar de carro, escolha um modelo menos poluente
    Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás carbônico emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana de açúcar plantada. Carros menores e de motor 1.0 poluem menos. Em cidades como São Paulo, onde no horário de pico anda-se a 10km/h, não faz muito sentido ter carros grandes e potentes para ficar parados nos congestionamentos.
    35. Use o telefone ou a Internet
    A quantas reuniões de 15 minutos você já compareceu esse ano, para as quais teve que dirigir por quase uma hora para ir e outra para voltar? Usar o telefone ou skype pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a atmosfera.
    36. Voe menos, reúna-se por videoconferência
    Reuniões por videoconferência são tão efetivas quanto as presenciais. E deixar de pegar um avião faz uma diferença significativa para a atmosfera.
    37. Economize CDs e DVDs
    CDs e DVDs sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia que um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida (como a maioria dos plásticos)? Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em dia, são poucos arquivos que não podem ser disponibilizados virtualmente ao invés de em mídias físicas.
    38. Proteja as florestas
    Por anos os ambientalistas foram vistos como "eco-chatos". Mas em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.
    39. Considere o impacto de seus investimentos
    O dinheiro que você investe não rende juros sozinho. Isso só acontece quando ele é investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sustentabilidade, vários bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o dinheiro dos seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor investimento para você e o meio ambiente.
    40. Informe-se sobre a política ambiental das empresas que você contrata
    Seja o banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as empresas deveriam ter políticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a prática esteja se popularizando, muitas empresas ainda pensam mais nos lucros e na imagem institucional do que em ações concretas. Por isso, não olhe apenas para as ações que a empresa promove, mas também a sua margem de lucro alardeada todos os anos. Será mesmo que eles estão colaborando tanto assim?
    41. Desligue o computador
    Muita gente tem o péssimo hábito de deixar o computador de casa ou da empresa ligado ininterruptamente, às vezes fazendo downloads, às vezes simplesmente por comodidade. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos.
    42. Considere trocar seu monitor
    O maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor. Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos. O que fazer com o antigo? Doe a instituições como o Comitê para a Democratização da Informática .
    43. No escritório, desligue o ar condicionado uma hora antes do final do expediente
    Num período de 8 horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano. Além disso, no final do expediente a temperatura começa a ser mais amena.
    44. Não permita que as crianças brinquem com água
    Banho de mangueira, guerrinha de balões de água e toda sorte de brincadeiras com água são sem dúvida divertidas, mas passam a equivocada idéia de que a água é um recurso infinito, justamente para aqueles que mais precisam de orientação, as crianças. Não deixe que seus filhos brinquem com água, ensine a eles o valor desse bem tão precioso.
    45. No hotel, economize toalhas e lençois
    Use o bom senso... Você realmente precisa de uma toalha nova todo dia? Você é tão imundo assim? Em hotéis, o hóspede tem a opção de não ter as toalhas trocadas diariamente, para economizar água e energia. Trocar uma vez a cada 3 dias já está de bom tamanho. O mesmo vale para os lençois, a não ser que você mije na cama...
    46. Participe de ações virtuais
    A Internet é uma arma poderosa na conscientizaçã o e mobilização das pessoas. Um exemplo é o site ClickÁrvore ( www.clickarvore.com.br ), que planta árvores com a ajuda dos internautas. Informe-se e aja!
    47. Instale uma válvula na sua descarga
    Instale uma válvula para regular a quantidade de água liberada no seu vaso sanitário: mais quantidade para o número 2, menos para o número 1!
    48. Não peça comida para viagem
    Se você já foi até o restaurante ou à lanchonete, que tal sentar um pouco e curtir sua comida ao invés de pedir para viagem? Assim você economiza as embalagens de plástico e isopor utilizadas.
    49. Regue as plantas à noite
    Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação, e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.
    50. Frequente restaurantes naturais/orgânicos
    Com o aumento da consciência para a preservação ambiental, uma gama enorme de restaurantes naturais, orgânicos e vegetarianos está se espalhando pelas cidades. Ainda que você não seja vegetariano, experimente os novos sabores que essa onda verde está trazendo e assim estará incentivando o mercado de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao meio-ambiente.
    51. Vá de escada
    Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício, você economiza energia elétrica dos elevadores.
    52. Faça sua voz ser ouvida pelos seus representantes
    Use a Internet, cartas ou telefone para falar com os seus representantes em sua cidade, estado e país. Mobilize-se e certifique-se de que os seus interesses - e de todo o planeta - sejam atendidos.
    53. Divulgue essa lista!
    Envie essa lista por e-mail para seus amigos, divulgue o link do post no seu blog ou orkut, reproduza-a livremente, e, quando possível, cite a fonte. O Mude o Mundo agradece, e o planeta também!

    Uma denúncia. Muito lixo. Lixão do Pacífico assim apelidado. Leia!

    Autor: Redação 360 Graus

    Data: 17/2/2009

    A descoberta foi do capitão Charles Moore. Ele viajava pelo Pacífico quando, entre o Havaí e a Califórnia, resolveu arriscar um novo caminho. Como um descobridor nos tempos das navegações, foi o primeiro a detectar a massa de lixo. Foram dias após dias viajando por aquela área. Lixão do Pacífico, assim foi batizado o lugar onde podemos observar o acúmulo da destruição humana.

    Levadas pela corrente marítima, toneladas e toneladas de sujeira, produzidas pelo homem, se acumulam num lugar que já foi um paraíso. Um oceano de plástico, uma sopa intragável, de tamanho incerto e aproximadamente 1,6 mil quilômetros da costa entre a Califórnia e o Havaí e que, segundo estimativas, seria maior do que a soma de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.

    É o Pacífico, o maior dos oceanos, agredido pela humanidade onde a humanidade raramente chega. Há plástico e plâncton, lixo e alimento, tudo misturado. Poluindo o paraíso, confundindo as aves, criando anomalias - como a tartaruga que cresceu com um anel de plástico em volta do casco - e matando os moradores do mar.

    Primeiro Moore viu pedaços grandes de plástico, muitos deles transformados em casa para os mariscos. Depois, quando aprofundou a pesquisa, o capitão descobriu que as águas-vivas estavam se enrolando em nylon e engolindo pedaços de plástico. O albatroz tinha um emaranhado de fios dentro do corpo.

    Com a peneira na popa, o capitão e sua equipe filtram a sopa de plástico e fazem medições. Já descobriram, por exemplo, que 27% do lixo vem de sacolas de supermercado. Em uma análise feita com 670 peixes, encontraram quase 1,4 mil fragmentos de plástico. São informações valiosas, fonte de pesquisa e argumentos para a grande denúncia de Charles Moore.

    Um gesto despreocupado, uma simples garrafa de plástico esquecida em uma praia da Califórnia. Muitas vezes ela é devolvida pelas ondas e recolhida pelos garis. Mas grande parte do material plástico que é produzido nessa região acaba embarcando em uma longa e triste viagem pelo Oceano Pacifico.

    Pode ser também depois de uma tempestade. O plástico jogado nas ruas é varrido pela chuva, entra nas galerias fluviais das cidades e chega até o mar; ou vem de rios poluídos que desembocam no oceano. No caminho, os dejetos do continente se juntam ao lixo das embarcações e viajam até uma região conhecida como o Giro do Pacífico Norte.

    Diversas correntes marítimas que passam às margens da Ásia e da América do Norte acabam formando um enorme redemoinho feito de água, vida marinha e plástico. Mas, outra vez uma tempestade, um vento forte, talvez, e parte do lixo viaja para fora da sopa, até uma praia distante. Em Kamilo Beach, uma praia linda e deserta de uma região quase desabitada do Havaí, há tantos dejetos marítimos que o lugar acabou virando um lixão a céu aberto. Basta procurar um pouquinho para descobrir a origem de tudo o que chega até a praia.

    Em um pedaço de plástico, caracteres chineses. Uma bóia de pescadores, que provavelmente veio do Japão. Um pouco mais adiante, o pedaço de um tanque de plástico com ideogramas coreanos. O pior é que Kamilo Beach está mais de 1,5 mil quilômetros distante do Lixão do Pacífico, no extremo sudoeste da ilha de Hilo, no Havaí. A praia dificilmente vê um gari. E o plástico que chega lentamente pelo mar vai ficando esquecido no paraíso.

    Veja a que ponto a humanidade chegou. Consequiu alcançar, de uma forma triste e devastadora, um lugar onde poucos passaram e agora, poucos passarão. Um espaço enorme de natureza está ganhando um triste fim. E a humanidade mais uma vez de mãos atadas com a tragédia. Que vergonha para humanidade ter seu maior bem (terra) sendo degradada de tal maneira a ameaçar toda a vida existente no mundo. Faça a sua parte, não deixe que o nosso planeta termine assim!

    Maneira correta de pendurar o papel higiênico

    Rolo de Papel Higiênico
    Todo mundo sabe que os seres humanos estão cada vez mais preocupados com problemas ligados ao meio ambiente. O que poucos sabem é que com simples atitudes, você pode economizar uma boa grana a longo prazo e, de sobra, ainda ajudar a produzir menos lixo, preservando assim a natureza! Um excelente exemplo é como posicionar de maneira correta o rolo de papel higiênico no banheiro da sua casa.
    É, parece brincadeira mas ao posicionar o rolo da maneira como a primeira imagem nos revela, temos uma boa economia de papel higiênico provada pelo povo desocupado do Current Configuration (a explicação você pode ver abaixo) que como já disse antes, a longo prazo pode pesar no seu bolso, ou seja, aquele carro importado ou até mesmo iate pode se tornar mais acessível com uma simples mudança no posicionamento do papel higiênico.
    Rolo de Papel Higiênico
    Com a ponta virada para cima, o campo de visão sobre a parte que lhe interessa do rolo aumenta consideravelmente.
    Rolo de Papel Higiênico
    Com campo de visão livre, você pode puxar menos papel higiênico na hora de limpar suas partes íntimas.
    Rolo de Papel Higiênico
    O pontilhado dos papéis higiênicos também são feitos da direita para a esquerda, ao posicionar o rolo da maneira errada, você poderá acabar rasgando o papel sem ser na parte pontilhada, o que resultará em mais desperdício.
    Rolo de Papel Higiênico
    Com essa simples dica, você economizará uma boa quantidade de papel higiênico, ou seja, menos árvores serão cortadas para você se limpar, e com menos papel, menos material não reciclável será produzido. O meio ambiente agradece, as ações de empresas fabricantes de papel higiênico irão pelo ralo (ou servirão de papel higiênico), boa economia e até a próxima!

    Disponível em:

    O que difere os seres humanos dos animais?

    Porque desmatamos, poluímos, envenenamos o ambiente, provocamos queimadas, matamos animais e nos matamos? Por qual motivo usamos a indiferença e extrema frieza para com os problemas que estão diante dos nossos olhos todos os dias, e sequer fazemos força para enxergá-los com olhos de quem quer reo-lhar de forma significativa?

    Existem três direções nas quais podemos enxergar a paz. Cada uma delas necessita de uma forma de consciência e de um tipo de ecologia. Na realidade, essas consciências e ecologias são profundamente interligadas e inseparáveis. Elas dependem umas das outras e se influenciam reciprocamente.

    A primeira se dá consigo mesmo, ou melhor ainda, dentro de cada um de nós. Há momentos em que estamos em paz, e há outros em que estamos tensos e agitados, nem sempre sabendo o porque. Há, por conseguinte, necessidade da consciência individual para definir e localizar a paz dentro de nós mesmos para, em seguida, dizer como alcançá-la. É o que se chama de ecologia interior ou ecologia do ser, que se apóia na consciência individual. A ecologia individual é o estado de harmonia do ser pessoal.
    A Segunda direção é a paz com os outros. Essa paz também é instável nas nossas relações com o marido, mulher, amigos, colegas, pais, filhos e outros. Como se caracteriza essa paz e como torná-la estável? Eis uma questão de ecologia social, isto é, de harmonia com a sociedade e dentro dela. A ecologia social pressupõe, exige e depende da consciência social de cada cidadão e de uma consciência social coletiva maior do que a soma das consciências individuais.
    Enfim, há uma questão bastante séria e vital para nós: é a paz com o meio ambiente, com a natureza em torno de nós. Poucas pessoas até hoje têm idéia clara de que jogar o nosso lixo num riacho ou usar um spray consiste numa violência para com a natureza e é uma forma de contribuir para o nosso próprio suicídio, como membros da humanidade. A paz na ecologia ambiental e como contribuir para ela é a terceira questão essencial para vivermos com qualidade.
    A ecologia ambiental é um estado de equilíbrio dos ecossistemas. Esse equilíbrio, ao que tudo indica, é uma expressão da consciência do universo. Com a intervenção destrutiva, pelo ser humano no equilíbrio ecológico, foi e continua sendo indispensável o despertar da consciência ecológica individual em cada cidadão do planeta. Ao proceder assim, podemos contribuir para dissolver a ilusão de que somos separados do universo autoconciente.

    Impacto das fraldas descartáveis

    Quando você pensa numa fralda de pano, qual a primeira imagem?

    Aquelas brancas, dobradas em forma de triângulo, presas com um alfinete de segurança (joaninhas), que vazam por todos os lados?
    Bom, posso dizer que as fraldas de pano também evoluíram, e muito! Aliás a praticidade das descartáveis às de pano tem sido uma tarefa até bem atual. Hoje um grupo crescente de pessoas procura soluções alternativas às fraldas descartáveis e o movimento é mais acentuado nos EUA e Europa.

    Fatos e realidade: 
    • Uma criança utiliza 5500 fraldas durantes seus primeiros 2 anos de vida; 
    • Fraldas levam em média 450 anos em sua decomposição, nos lixões; 
    • Conta-se 5 árvores abatidas para 5500 fraldas descartáveis; 
    • Em média, 2% do lixo recolhido correspondem à fraldas descartáveis (ex o município de SP produz 13.000 toneladas diárias de lixo = 260 toneladas diárias de fraldas descartáveis); 
    • Um bilhão de árvores são usadas, no mundo inteiro, por ano, para suprir a indústria de fraldas. Quanto é mil bilhões de fraldas em termos de volume?
    •  No processo de branqueamento da polpa de madeira para fabricação do papel, (sendo que este também é utilizado nas fraldas), há liberação de dioxinas. E também caso o lixo plástico (leia-se fraldas descartáveis ídem) seja queimado.
    Fraldas de pano com o mesmo formato das descartáveis, é possível?

    São mais volumosas por serem de pano, mas são laváveis na máquina, resistentes á altas temperaturas e podem ser usadas muitas e muitas vezes. Atendem duas ou 3 crianças na mesma família tranquilamente.

    Quantas fraldas uma criança usa?
     
    Estudos alegam que para produzirmos 5000 a 6000 fraldas descartáveis (quantidade que uma criança usa nos seus primeiros 24 meses de vida) , 5 árvores são necessárias e estas fraldas se não forem queimadas, persistem 450 anos nos lixões da vida. Se forem queimadas, liberam a dioxina, uma substância cancerígena. Fiz algumas contas básicas que me assustaram bastante. Sou mãe de duas meninas e jamais pensei em fazer estas contas anteriormente, até me interessar pelas fraldas de pano. Para mim fraldas descartáveis não eram uma questão sobre a qual pensar.

    Até os 3 meses90 dias7 fraldas/dia630 fraldas P
    Dos 3 aos 6 meses90 dias6 fraldas/dia540 fraldas M
    dos 6 aos 24 meses900 dias5 fraldas/dia4500 fraldas G
    Total de fraldas até os 2 anos5670 fraldas

    Quantas fraldas de pano eu preciso para começar?

    Nós recomendamos 15-20 fraldas de cada tamanho. Nossa! Tudo isso? Sim, pois você usará em média de 8-10 fraldas /dia e precisa de um certo intervalo para fazer a manutenção (lavagem/secagem) delas, e nesse intervalo, ou você tem fraldas para continuar usando ou usa as descartáveis enquanto as de pano secam. Se você tem a benção de morar num local ensolarado, quentinho e as fraldas podem secar durante a noite, maravilha, podes optar por menos fraldas de cada tamanho. Claro que uma secadora (até mesmo do tipo enxuta) fazem milagres quando as fraldas não secam em dias chuvosos, frios e úmidos.

    JOGAR CHICLETE NO CHÃO NÃO É CULTURA

    Atraídos pelo cheiro adocicado e pelo sabor de fruta, os passarinhos comem restos de chicletes deixados, irresponsavelmente, em qualquer lugar, ao invés de serem jogados no lixo. Ao sentirem o chiclete grudando em seu bico, os passarinhos tentam, desesperados, retirá-lo com os pés… Em algumas vezes, acontece o pior: acabam sufocados e morrem asfixiados.

    Por isso quando terminar de mastigar o chiclete, por favor, embrulhe-o num pedaço de papel e joguem-no no lixo. Só assim evitaremos que o pior aconteça a delicadas criaturas como os pássaros. Vamos colaborar com esses seres maravilhosos da natureza conscientizando as crianças e conscientizando também uns aos outros. Só depende de nós a preservação de cada espécie do nosso planeta. A natureza, nossos olhos e ouvidos agradecem.

    Assistam o video a seguir sobre a morte de pássaros que engolem gomas de mascar:




    Seja você também consciente e ajude a natureza. Melhor ainda do que embrulhar o chiclete mascado e jogá-lo no lixo, seria nem consumi-lo já que ele engana nosso estômago e se engolido pode trazer sérios riscos à saúde. Mascar chiclete, um hábito comum tanto entre crianças quanto entre adultos, pode ainda provocar danos à saúde. Quando engolido, o chiclete causa diarréia, náuseas e distúrbios gastrintestinais em geral. De acordo com pediatras americanos não há mais dúvidas que a conhecida goma de mascar é um perigo, principalmente, para crianças, que, muitas vezes, engolem o chiclete involuntariamente.